Bela série de recordações, de fazer crescer as saudades. Em 69, em Lisboa, representou-se na Fac. de Letras a peça "Liberdade, liberdade" de Millôr Fernandes e, pelos corredores das faculdades, pelas escadarias, cantávamos tão alto quanto podíamos «Canta, canta, amigo canta/ vem cantar a nossa canção/ tu sozinho não és nada/ juntos temos o mundo na mão...» do António Macedo. Hélas! Temos de fazer uma festa para nos comemorarmos a nós mesmos.
Lembro-me, lembro-me. Há 40 anos éramos jovens, o mundo estava a começar e íamos alimentando os sonhos como podíamos, ou fazíamos por poder. A série ainda não acabou. Interrompi porque andei em trabalhos braçais cerca de doze hioras por dia. Havemos de fazer essa festa, Tacci.
3 comentários:
Bela série de recordações, de fazer crescer as saudades.
Em 69, em Lisboa, representou-se na Fac. de Letras a peça "Liberdade, liberdade" de Millôr Fernandes e, pelos corredores das faculdades, pelas escadarias, cantávamos tão alto quanto podíamos «Canta, canta, amigo canta/ vem cantar a nossa canção/ tu sozinho não és nada/ juntos temos o mundo na mão...» do António Macedo.
Hélas! Temos de fazer uma festa para nos comemorarmos a nós mesmos.
Lembro-me, lembro-me. Há 40 anos éramos jovens, o mundo estava a começar e íamos alimentando os sonhos como podíamos, ou fazíamos por poder.
A série ainda não acabou. Interrompi porque andei em trabalhos braçais cerca de doze hioras por dia.
Havemos de fazer essa festa, Tacci.
Lembro-me da canção, não da peça. Lisboa ficava muito loooonge! E eu era ainda menino.
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