sábado, 1 de agosto de 2009

Talvez poema

Viveste jovem, meu amigo.
O tempo - nómada incerto deste viver atormentado -
visitava tuas mãos abertas
no sonho dos dias sem mágoa que quiseste fazer

Teus olhos de âmbar
Buscaram a vida o sonho a alma
Que desconhecias

Umas vezes caminhavas sereno ,
outras inquieto perseguias tua sombra de cristal

Não o sabias:
breve breve partirias

Não voltaste

Entro no teu olhar, meu amigo,
Sorris
Abraçamo-nos
Despedimo-nos

Continuas jovem, meu amigo.


(Sei que gostarás de cantar Romaria com Elis Regina. Ainda bem)

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