A esta hora da noite fui assaltado pelo insuspeito desejo do nocturno nº 1 de Chopin e pelas velas iluminando o som do piano de Maria João Pires.
No segundo centenário do nascimento do pianista que tocava como quem abraça: com ternura e humilde esvaziamento de si entre os braços que nos acolhem.
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4 comentários:
Eu adoro a M. João, polémicas à parte, até porque conheço bem o seu trabalho. já postei este mesmo nocturno.também gosto do Chopin, mas prefiro Bach.
como é bom sermos tocados por música assim ...
Eu também, Em@. Hesito entre O Requiem de Mozart e a Paixão segundo S Mateus de Bach. Não tendo que escolher ficarei com as duas obras musicais que mais alto me levantam.
Bem vindo(a) anónimo(a).
É verdade, há músicas que nos elevam além dos fios (ou cordas, ou correntes) que nos prendem ao quotidiano e nele nos enlameamos.
Volte sempre e deixe a sua presença marcada. É um gosto receber gente que pensa e comunica.
Abraço
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