17.
Do teu olhar
solta-se a luz encantada
da primavera
em que as borboletas dão cor
ao arco-íris
na transparência do seu voar.
São assim os dias despertos
das sombras do inverno
envoltas no manto gelado
do nevoeiro que cerca
a noite.
Felizmente quando a noite
toma conta dos gestos
e a fala
se apaga no silêncio vazio
dos sentidos
ergue-se o arco-íris
no teu olhar
e a primavera
irrompe no canto desenfreado
do chapim
fazendo ninho no carvalho
do teu jardim.
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4 comentários:
Gostei. Abraço.
Óptimo, Ramiro. Obrigado também pela visita.
Abraço.
Que bom quando as sombras nos deixam escrever assim.
Bons dias desassombrados para ti - e já agora também para mim . :)
Ah e gostei.
Desassombrados sim mas com as sombras que acompanham sempre a luz que nos alumia. Sabes bem, Em@, que só há sombras quando há luz e a luz produz sempre sombras. Portanto, quando estamos sombrios resta-nos buscar o sentido da luz. E abrir os braços para a abraçar.
Obrigado.
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