tag:blogger.com,1999:blog-5720450311723173456.post762342450348324721..comments2023-08-07T11:46:54.821+01:00Comments on nós: Educar é normalizar?jadhttp://www.blogger.com/profile/03666668771373276929noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-5720450311723173456.post-17232792472528172092010-04-04T20:20:39.323+01:002010-04-04T20:20:39.323+01:00"Faz ao outro o que queres que te faça a ti.&..."Faz ao outro o que queres que te faça a ti." <br /><br />Esta frase encerra bem o problema em mãos. Quando queremos normalizar, geralmente, esquece-se o que está também normalizado do outro lado. <br /><br />É a tal diferença entre o Eu e o Tu. O Eu pode achar que está a normalizar o que lhe é diferente e, de facto, até está. No entanto, normalizar o Tu, se este estiver já normalizado com outro conjunto de valores, pode ser uma renormalização. <br /><br />Ou seja, o que muitas vezes se procura fazer não é respeitar os outros mas simplesmente optar pelo caminho mais fácil que é tornar tudo igual. Com isto perde-se o respeito por aquilo que é diferente. <br /><br />A educação não pode ser um instrumento de uniformização da sociedade e das suas gentes. A normalização aqui não ser encarada com este ponto de vista. A normalização aqui tem de ser vista, e voltando ao que disse no outro post, como uma maneira de normalizar para a diferença. Isto é, há que normalizar as pessoas para serem capazes de perceber que a sua "norma" não é, nem tem de ser, única e universal. Pode haver e haverão outras "normas" igualmente válidas. <br /><br />A normalização aqui tem de ser na criação do respeito pelos indivíduos, sua cultura, sua maneira de pensar e ser. <br /><br />Daí eu ter falado no compromisso o qual também foi citado e referido neste post.<br /><br />Certo que isto não é um caminho fácil e, muito provavelmente, será daqueles caminhos a percorrer mas cujo o fim nunca será verdadeiramente alcançado. No entanto, o percorrer deste caminho é já um factor positivo.<br /><br />Por isso digo que a educação é normativa mas não pode ser normativa restritiva mas antes normativa abrangente.<br /><br />"Isto supõe que o outro é sempre o outro para mim e eu sou o outro para ele, ou, numa relação comunicacional, o eu é sempre o eu para o tu e o tu sempre o tu para o eu, independentemente de quem seja o tu ou o eu. Justificam-se ou excluem-se mutuamente e são também os seus próprios limites mútuos."<br /><br />Como tu dizes aqui é preciso educar para que se entenda isto mesmo e, como tal, nasce a "norma" do respeito sabendo que todos os valores são subjectivos a cada cultura e/ou sociedade ou grupo social.<br /><br />O principal problema aqui é saber até onde a subjectividade e a norma poderão ir sem que com isso de destrua aquilo que é de todos independentemente de todos os "subjectivismos" e "normas". Isto é, voltando mais uma vez atrás, saber o que é aceitável para todos.Elenárohttps://www.blogger.com/profile/11661926371281011714noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5720450311723173456.post-86648984880257555942010-04-02T17:32:29.272+01:002010-04-02T17:32:29.272+01:00És sempre bem-vindo.
AbraçoÉs sempre bem-vindo.<br /><br />Abraçojadhttps://www.blogger.com/profile/03666668771373276929noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5720450311723173456.post-56244940979278194482010-04-02T12:19:31.208+01:002010-04-02T12:19:31.208+01:00Isto merece um comentário, de facto. Voltarei cá m...Isto merece um comentário, de facto. Voltarei cá mais loguito. <br /><br />Obrigado pela referência, jad.Elenárohttps://www.blogger.com/profile/11661926371281011714noreply@blogger.com